sexta-feira, 20 de junho de 2008



O ataque contra o Reino Unido

Virtualmente senhor da Europa, Hitler só tinha ante si o indomável Reino Unido, que havia repelido o seu tratado de aliança. Decidiu então a ocupação do Reino Unido, embora para tal não dispusesse de uma esquadra poderosa. O seu lugar-tenente marechal Goering assegurou-lhe que a aviação alemã era suficiente para obrigar o Reino Unido a render-se, à força de bombardeamentos maciços. Assim começou a Batalha de Inglaterra, na qual a aviação britânica (R.A.F.) iria demonstrar a sua qualidade excepcional, ajudada pela invenção do radar, que permitia a localização dos inimigos. Foi de tal maneira grande a perda dos aviões alemães que Hitler teve de ordenar o final da ofensiva aérea.

Luta nos Balcãs e no Norte de África
Ao ser derrubada a frente francesa em 1940, a Itália entrou na guerra ao lado da Alemanha, com muito pouca sorte e acerto. Quis invadir a Grécia e só obteve retiradas. Em África, os Britânicos atacaram-lhe as colónias e os Italianos tiveram de retirar-se para a Abissínia, Eritreia e Somália. Perante estes fracassos, a Alemanha interveio com a sua rapidez de sempre e ocupou a Roménia, Bulgária, Jugoslávia, Grécia e a ilha de Creta. Em África, o marechal Rommel levou as suas tropas até ao Egipto (1941).


As rápidas conquistas alemãs

Com uma nova concepção da guerra, o exército alemão (a Wehrmacht), abundantemente equipado de aviões, carros blindados e camiões de transporte, lançou-se na luta com um ímpeto avassalador, ocupando a Polónia em pouco tempo. Depois houve uma pausa bélica, até à Primavera de 1940, durante a qual a Alemanha realizou uma grande ofensiva relâmpago, ocupando a Dinamarca e a Noruega, e em seguida fez o mesmo à Holanda, Bélgica e Norte da França. As forças britânicas puderam escapar do cerco alemão ao reembarcarem em Dunquerque. As divisões alemãs chegaram a Paris e o marechal Pétain, nomeado chefe de Estado, assinou um armistício com a Alemanha (Junho de 1940). A França ficou dividida em duas zonas, a zona ocupada e a zona livre, esta última com capital em Vichy. Os franceses que não aceitaram o armistício organizaram um movimento de resistência, dirigido de Londres pelo general de Gaulle, que teve um papel importante tanto no interior de França como nas campanhas bélicas. Hitler propôs a paz ao Reino Unido, mas o novo primeiro-ministro Winston Churchill decidiu continuar a luta até à rendição incondicional da Alemanha, embora para tal fosse necessário sangue, suor e lágrimas.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O Tratado de Versalhes

Foto da Cerimônia de assinatura do Tratado de Versalhes

O Tratado de Versalhes
O Tratado de Versalhes foi assinado no dia 28 de Junho de 1919 pela Alemanha e pelas potências aliadas na Sala dos Espelhos do Palácio de Versalhes, em França. Este tratado é composto por cerca de 440 artigos, incluindo, igualmente, numerosos anexos. A elaboração do tratado teve início no princípio de 1919 e depois de muitos meses de duras negociações, foi apresentado à Alemanha para análise no dia 7 de Maio de 1919. Foram dadas três semanas ao governo alemão para aceitar os termos do tratado. Inicialmente, a resposta correspondeu a uma longa lista de queixas, tendo, a maioria, sido ignoradas. Muitos consideraram que o tratado era extremamente rigoroso e, de certa forma, bastante rígido para com a Alemanha. Pela severidade dos termos do tratado para com a principal nação derrotada, o Tratado de Versalhes constituiu, na perspectiva da Alemanha, uma penosa humilhação. Desta forma, tanto pelo descontentamento que gerou como pelas dificuldades económicas que impôs aos alemães nos anos seguintes, ajudou a criar condições para a ascensão de Adolf Hitler ao poder, nos anos 30, e, em consequência, para o retorno a um conflito em larga escala, no qual a Alemanha defrontaria novamente nações como a França e a Inglaterra durante a Segunda Grande Guerra. Para assegurar o entendimento político e a paz entre os países, o tratado previa a constituição da Sociedade das Nações, a redução do território alemão, a desmilitarização da Alemanha e o pagamento por parte desta de pesadas indemnizações de guerra. Sendo assim, o território da Alemanha foi reduzido em 13,5% (cerca de sete milhões de pessoas) e foram-lhe retiradas as colónias ultramarinas. Alsace-Lorrain passou a pertencer à França e o território belga alargou-se para Este, passando a possuir as áreas de Eupen e Malmedy. Para além dessas modificações no território alemão, a área da Prussia Este passou a pertencer à Lituania, enquanto que Sudetas passou para a Checoslováquia. Relativamente ao exército alemão, este foi limitado a um máximo de 100.000 soldados, tendo a utilização de artilharia pesada, gás, tanques e aviões sido proibida. Também se entendeu que a marinha da Alemanha só podia possuir navios abaixo das 10.000 toneladas, sendo que os submarinos foram totalmente proibidos.

Uma pequena introdução...


A tão chamada guerra para acabar com todas as guerras, a Primeira Guerra Mundial, não resolveu nenhum dos problemas que a causaram. Então, alguns anos mais tarde começou outra guerra mundial.
A Segunda Grande Guerra foi o maior e mais violento conflito armado que opôs, de 1939 a 1945, os países Aliados de feição ideológica democrática à coligação do Eixo, de cunho totalitário. No início da guerra, o primeiro bloco consistia no Reino Unido (com o Império Britânico), França (com o Império Francês) e Polónia. Mas, com a continuação da guerra, mais países se juntaram a esse bloco, como os Estados Unidos da América, China e a União Soviética. A guerra foi iniciada pela Alemanha, mas mais tarde juntaram-se-lhe Itália, Japão, Hungria e Roménia, fazendo o bloco das Potências do Eixo. As principais causas do conflito estão relacionadas com os acordos feitos depois da Primeira Guerra Mundial, com a política de apaziguamento, que foi dirigida pelo Reino Unido e França depois da Primeira Guerra Mundial e com o expansionismo da Alemanha e Japão. Depois do Tratado de Versalhes, Hitler e os Nazis assumiram o controlo da Alemanha apelando ao esforço massivo heróico para restaurar a glória do passado aliado à situação humilhante que o tratado tinha colocado a Alemanha e o seu povo.Depois da Primeira Guerra Mundial, a economia alemã encontrava-se muito má devido às multas que foram impostas pelas nações vencedoras e também devido à Grande Depressão. Tal como referido, a política de apaziguamento foi uma das maiores causas da guerra. Os políticos britânicos e franceses seguiram uma política que deu a Hitler as condições de reforçar a sua posição no seio dos países europeus, mas também deu aos alemães tempo para se rearmarem, sendo capazes de reocupar a Renânia e depois de lançar o Blitzkrieg (Guerra Relâmpago) contra a maior parte da Europa. Na Ásia, os esforços do Japão para se tornar numa potência mundial e a ascensão da liderança militarista (nos anos (19)30, o governo no Japão foi arruinado à medida que os militares subiram ao poder e ganharam o controlo totalitário) levou a conflitos primeiro com a China e mais tarde com os Estados Unidos da América. O Japão também procurou assegurar recursos naturais adicionais, como o petróleo e minério, devido em parte à falta de recursos naturais nas próprias ilhas do Japão. Assim, pode listar-se as mais importantes causas da guerra:
  • Tratado de Versalhes;
  • Política de Apaziguamento;
  • Grande Depressão;
  • Anti-semitismo;
  • Expansionismo;
  • Militarismo.

sábado, 5 de abril de 2008

SEGUNDA GUERRA E PRINCIPAIS PAÍSES ENVOLVIDOS NO CONFLITO

A Segunda Guerra Mundial foi o segundo conflito armado de âmbito mundial, considerado como o mais intenso de todos os tempos da História humana. Posicionou em lados opostos os Aliados, vencedores, e o Eixo, derrotados.

Lista com principais países envolvidos e data da entrada no conflito

Aliados
Polónia - 1 Setembro 1939
Reino Unido - 3 Setembro 1939
França - 3 Setembro 1939
Noruega - 9 Abril 1940
Grécia - 28 Outubro 1940
União Soviética - 22 Junho 1941
EUA - 7 Dezembro 1941

Eixo
Alemanha - 1 Setembro 1939
Itália - 10 Junho 1940
Japão - 7 Dezembro 1941
Obrigado pela visita. Em breve estarei trazendo mais informações.